“Há poetas e poetas. Na construção lírica de Flora o verso flui docemente, como se a alma molhasse o papel. É poesia espontânea, generosa, deslizante, enquadrando pequenas e profundas emoções. A sensualidade fulgura como um apelo sereno de amor e, se se aviva, tende a perpetuar as carências do espírito, sem expor a crueza do desenho meramente sexual…” Olavo Drummond
“…ela descreve o que vê em sua volta e o que ocorre dentro de si. E o que ocorre em sua volta somente olhos atentos de um poeta podem notar. Somente o olhar preciso de um poeta pode descobrir. A poesia fere e às vezes dói. O poema se faz aos poucos, envolvendo a palavra em seu apelo e em sua magia. Em Flora Figueiredo a poesia flui. Mulher, ela tem direito a tudo e a poesia sabe que é assim. A poesia se deixa levar nesse avental de tardes que ela carrega em sonhos em distâncias.”
(Álvaro Alves de Faria)