Por Onde Andam As Pessoas Interessantes – Daniel Bovolento

Por Onde Andam As Pessoas Interessantes Daniel Bovolento

Daniel parece sangrar um pouco a cada crônica que escreve. Trata de amor com a eloquência lírica da juventude e, ao mesmo tempo, com conclusões empíricas, de quemdesde muito cedo aprendeu a observar e registrar o comportamento e as relações humanas. Papo de botequim diriam alguns, mas o fato é que seus textos nos despertamos sentidos, nos tiram do estado letárgico: agrada, alivia, incomoda, angustia… Não importa, faz sentir porque faz sentido. ‘Outro dia perguntei pra um amigo se ele sentia que as pessoas interessantes tinham sumido e ele disse que sim. Mais uma corja de amigos recém-separados e na mesma faixa de idade responderam o mesmo. E isso me faz pensar se a gente é que ficou desinteressante, ou se o limbo emocional – nossa casa constante com o passar dos anos e dos relacionamentos – acabou tornando a gente mais exigente e maduro. Ou se realmente anda difícil encontrar conexão emocional numa época em que os aplicativos de pegação, a variedade de opções e a falta de tempo costumam transformar em instantâneos os relacionamentos que já estavam se tornando efêmeros.’

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Por onde andam as pessoas interessantes_ – Daniel Bovolento

Por onde andam as pessoas interessantes Daniel Bovolento

Daniel parece sangrar um pouco a cada crônica que escreve. Trata de amor com a eloquência lírica da juventude e, ao mesmo tempo, com conclusões empíricas, de quemdesde muito cedo aprendeu a observar e registrar o comportamento e as relações humanas. Papo de botequim diriam alguns, mas o fato é que seus textos nos despertamos sentidos, nos tiram do estado letárgico: agrada, alivia, incomoda, angustia… Não importa, faz sentir porque faz sentido. ‘Outro dia perguntei pra um amigo se ele sentia que as pessoas interessantes tinham sumido e ele disse que sim. Mais uma corja de amigos recém-separados e na mesma faixa de idade responderam o mesmo. E isso me faz pensar se a gente é que ficou desinteressante, ou se o limbo emocional – nossa casa constante com o passar dos anos e dos relacionamentos – acabou tornando a gente mais exigente e maduro. Ou se realmente anda difícil encontrar conexão emocional numa época em que os aplicativos de pegação, a variedade de opções e a falta de tempo costumam transformar em instantâneos os relacionamentos que já estavam se tornando efêmeros.’

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