“Está aí, Satã? Sou eu, Madison.” É assim que sempre se apresenta a narradora de treze anos de Condenada, novo livro de Chuck Palahniuk: uma sombria, irreverente, hilária e brilhante sátira sobre adolescência, Inferno e Satã. Madison é filha de um bilionário e de uma atriz de cinema narcisista, e morre por overdose de maconha. Ora, mas alguém morre por overdose de maconha? Essa é a pergunta que todos fazem a Madison e, com o decorrer do livro, entendemos como, de fato, as coisas aconteceram. Palahniuk nos mostra um enredo intrincado, cheio de idas e vindas e situações inusitadas. No Inferno, a condenada Madison partilha sua danação com um grupo distinto e inusitado de pecadores: uma líder de torcida usando sapatos de marca falsificada, um jogador de futebol americano, um nerd com conhecimentos surpreendentes da história mundial e um roqueiro punk de cabelo azul. Ao longo do caminho, Madison procura entender sua vida, sua morte, seus pecados e sua adolescência perdida – tudo isso enquanto tenta obter a atenção de Satã.