O Rei sentou-se nu.
Tal como um tolo pedinte de rua, sentou-se com as costas contra a parede fria.
Tremia de olhos fechados e tentava ouvir, mas tudo era silêncio.
Acordara à meia-noite de um pesadelo e imediatamente entendera que estava acabado.
Sons ofegantes detrás da porta da suíte real, passos, bater de metais e resmungos bêbados de Sua Alteza, o Tio Buht: ‘DEIXEM-ME PASSAR! SAIAM DO MEU CAMINHO, PRO INFERNO COM ISSO…’