“The Silver Eggheads”, 1961. Num futuro indefinido, os escritores não mais existem, com os livros sendo produzidos por máquinas sob o controle de homens que são chamados de escritores, mas que não criam verdadeiramente nada. São obrigados a vestir-se e agir de acordo com a publicidade imaginada pelos editores, enquanto as máquinas despejam milhares de livros por dia. Os escritores revoltam-se e demolem todas as máquinas, exigindo o direito de escrever suas próprias histórias, mas quando a revolução triunfa, percebem que não têm o que dizer, e se tiverem, não sabem como transformar em livros. Os editores surgem então com a ideia de utilizar os cérebros literalmente, cérebros de escritores do passado mantidos vivos para criar as histórias. Ainda que o enredo não esteja entre os melhores, é uma boa sátira ao mundo editorial, com humor bem elaborado, e farpas sobrando para todos.
Os Cérebros Prateados – Fritz Leiber
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