O futuro é um lugar sombrio no qual a população humana em declínio vaga pelas ruas, dopada e mantida calma pela euforia eletrônica. Trata-se de um mundo sem arte, sem livros e sem crianças, um mundo no qual as pessoas preferem ser queimadas vivas a suportar a própria existência. A vida humana começou a se desvanecer, tornando-se uma existência cheia de tédio e dormência, sob o domínio dos robôs que os próprios homens criaram. Spofforth, um androide de última geração que almeja o suicídio e é impedido pelo software com que foi programado, é o símbolo e o guardião do status quo. Sua existência se entrelaça com a de Paul Bentley — um professor universitário que, acidentalmente, redescobre os livros, os quais lhe deram a chance de aprender sobre a existência de um passado e lhe mostram a possibilidade de mudar — e a de Mary Lou, que, desde pequena, se recusa a tomar remédios, com o objetivo de manter os olhos bem abertos diante da realidade.
O imitador de homens é um romance assombroso, pleno de aflição, mas também capaz de celebrar o amor e a magia de um sonho. Uma distopia moderna acerca das inquietações da raça humana, em que a tecnologia desenfreada se transforma de recurso em perigo.
“Ambientado em uma época futura em que os robôs comandam um mundo no qual os humanos estão se extinguindo lentamente, este romance pode ser considerado uma sequência não oficial de Fahrenheit 451.”
San Francisco Chronicle
“Graças à afirmação de valores humanos atemporais, como curiosidade, coragem e compaixão, junto com sua inegável potência narrativa, O imitador de humanos se tornará um daqueles livros que as gerações vindouras redescobrirão periodicamente com maravilha e encanto.”
The Washington Post
“Um conto moral que tem elementos de Admirável mundo novo, de Aldous Huxley, Superman e Star Wars.”
Los Angeles Times Book Review