Na fervilhante Madri pós-ditadura franquista do início dos anos 1980, Juan de Vere começa a trabalhar como secretário particular do cineasta Eduardo Muriel. Graças à sua função, de Vere se insere na privacidade da família, convertendo-se num espectador da união misteriosa e infeliz entre Muriel e sua esposa Beatriz Noguera.
O cineasta encarrega seu secretário de investigar um amigo, dr. Jorge Van Vechten, cujo comportamento indecente no passado foi motivo de rumores. Mas de Vere passa a tomar iniciativas questionáveis, com profundas repercussões na vida de todos. Sua atitude vai lhe mostrar que não há justiça desinteressada e que tudo — o perdão ou castigo — são decisões arbitrárias.