Lisboa, agosto de 1938.
Um momento trágico da história da Europa: crescem o salazarismo português e o fascismo italiano; a Espanha era cenário de uma violenta guerra civil. Um relato preciso que evoca momentos cruciais da vida de um protagonista que se dedica a não ser herói de nada.
Pereira, jornalista apagado responsável pela página cultural de uma reduzida gazeta vespertina, protagoniza solidão, sonhos, a consciência de viver e de optar, ou talvez de não optar. Tão humano, se afirma Pereira sempre às margens do precipício.