“A garota que lê no metrô”
As viagens de metrô para o trabalho, típicas da rotina, possibilitam que Juliette observe sempre os mesmos passageiros e os livros que cada um lê.
Todos têm suas particularidades, como a idosa que folheia um livro italiano de culinária e sorri diante de algumas receitas ou a garota que lê romances e sempre derrama minúsculas lágrimas quando chega à página 247. “Por que a
página 247?”, pergunta-se Juliette. Ela observa todos com curiosidade e ternura, como se as leituras e paixões alheias pudessem colorir sua vida tão monótona e previsível.
Certo dia, a jovem decide romper com a rotina e usufruir o prazer de percorrer as ruas a pé, observando o formato das nuvens, com o olhar em busca do novo. E esse desvio mudará completamente a sua vida, graças ao iraniano Soliman e sua pequenina filha Zaïde.
Todas as citações literárias de “A garota que lê no metrô” são referidas no fim da obra. Assim, o leitor poderá aprofundar-se neste rico universo narrativo.