“Quais foram as circunstâncias que facilitaram sua carreira de serial killer? Como ele reagiu a elas? Quais palavras escolhe para narrá-las? Podemos nos permitir uma viagem mais introspectiva, nos perguntando como teríamos reagido a cada curva, surpresa ou dificuldade vivida pelo nosso narrador. Mas duvido que encontremos alguma absolvição ou conclusão ao final da leitura. O que fica é aquele incômodo fascinante sobre o que gera um serial killer. Nesta obra, Holmes nos envolve com trivialidades, ambientação afiada e descrições das pessoas que passaram por sua vida, mas nunca nos deixa esquecer com quem estamos lidando.” Cláudia Lemes – H. H. Holmes, o 1º serial killer americano, é uma autobiografia escrita pelo próprio assassino na prisão, enquanto aguardava a sua sentença entre o ano de 1894 a 1895. Esta edição contém TRÊS LIVROS, que são os seguintes:
‘A História de Holmes por ele mesmo’: Este texto se trata do que o próprio Mudget (Holmes) escreveu enquanto ainda sob julgamento, em que afirmava não ter assassinado ninguém.
‘Holmes confessa 27 assassinatos’: Este é o segundo texto, também escrito por Holmes e publicado no Chicago Tribune após sua condenação. Aqui, ele admite ter matado 27 pessoas, incluindo algumas que descobriu-se estarem ainda vivas à época do julgamento. A parte mais assustadora deste segundo relato é a maneira como ele elogia os detetives do caso. Ao ler, temos a sensação de que ele estava fazendo troça da polícia e que havia confessado muito menos crimes do que havia de fato cometido.
‘O Castelo de Holmes, por Robert L. Corbitt’: Neste texto, um repórter contemporâneo de Holmes expõe sua visão sobre o caso e publica fatos adicionais baseados em suas próprias investigações do Castelo de Holmes. Entre suas descobertas, estava um segundo prédio, de propriedade de Holmes, onde possivelmente muitos outros corpos foram enterrados.