Misturando humor, argúcia e profundidade, Ruth nos faz refletir e questionar (pre)conceitos e (in)certezas, recorrendo tanto a autores consagrados quanto à boa e velha sabedoria de boteco. Uma leitura atual e necessária.
Com abordagem franca, Ruth Manus vem realizando um grande trabalho de conscientização. Este belo livro vem coroar sua trajetória de despertar mentes e aprofundar temas tão caros para a restituição de humanidades invisibilizadas. ― Djamila Ribeiro
Este livro é um ato generoso de alguém que, apesar de toda justa exaustão, ainda constrói uma ponte. Depois da leitura, também quero ir além da exaustão e demolir todos os muros que existem em mim. ― Zack Magiezi
Esta frase – Mulheres não são chatas, mulheres estão exaustas – vem sendo uma companheira diária que me faz refletir sobre os papéis que desempenhamos. Acima de tudo, ela me faz questionar.
Por que estamos tão cansadas? Por que sentimos que o mundo está pendurado nos nossos ombros? Por que ainda temos tantos medos e tantas dúvidas, mesmo nos assuntos mais básicos? Por que ainda pensamos tantas vezes antes de dizer alguma coisa?
Por que ainda achamos que nosso trabalho é um concorrente da nossa família? Por que ainda nos cobramos um tipo de corpo que sabemos que não precisamos nem conseguimos ter?
Só de pensar nisso tudo já dá para ficar exausta. E não teria como não ficar. Mas pode ser mais leve se a gente abandonar alguns penduricalhos que realmente não precisam estar ali. Vamos tentar, juntas, nos libertar deles.
Ruth Manus