Desde que A consegue se lembrar, a vida significa acordar no corpo de uma pessoa diferente todos os dias, vivendo assim por 24 horas. Sem poder escolher onde será a próxima manhã.
Se apaixonar por Rhiannon não estava em seus planos, mas foi inevitável. Tentando fugir desse amor impossível, A desaparece, acreditando que será o melhor para o casal. Mas as lembranças ainda estão impressas em Rhiannon e não existe um dia em que a garota não sinta saudades.
Enquanto isso, A continua com o coração partido, acreditando ser a única pessoa no mundo que troca de corpo todos os dias. Mas A estava errado. Há outros. X está à sua procura e não medirá esforços até conseguir um encontro. X alega querer apenas conversar, mas será que suas intenções são só essas? Será que X tem as respostas que A tanto busca? Mas a que preço?
Muito mais do que uma história de amor, “Algum Dia” narra as múltiplas vivências de A, ora como um adolescente vitima de bullying, ora como um garoto lutando contra a pobreza, para falar da importância da empatia e tocar em uma profunda questão filosófica: o que nos torna humanos?