Guerras Híbridas: a Abordagem Adaptativa Indireta Com Vistas à Troca de Regime, Há mais de dois mil anos, o estrategista militar da China antiga Sun Tzu já se dava conta de que a guerra indireta é uma das formas mais eficazes de combater um inimigo. Ela permite que um oponente derrote o adversário sem enfrentá-lo diretamente, economizando assim os recursos que seriam despendidos em um confronto direto. Atacar um inimigo indiretamente também pode atrasá-lo e colocá-lo na defensiva, deixando-o assim vulnerável a outras formas de ataque. A guerra indireta também impõe certo custo de oportunidade ao lado defensor, visto que o tempo e os recursos que ele acaba tendo que empreender para lidar com o ataque indireto poderiam, não fosse o caso, ser colocados em melhor uso em outras áreas. Além das vantagens táticas, há também as estratégicas. Pode ser que existam certas restrições (por exemplo, alianças, paridade militar etc.) que previnam uma parte de lançar hostilidades diretamente contra a outra. Neste caso, a guerra indireta é a única opção para desestabilizar o adversário.
Guerras Híbridas – Andrew Korybko
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