Um sinal sobre o seio esquerdo. Um pontinho preto repousando a poucos centímetros do mamilo enrijecido e rosado. O peso da carne fazendo pesar os peitos, arrebitando os biquinhos redondos até que apontassem para os céus. Eu queria sentir o peso daqueles peitos nas minhas mãos. O biquinho redondo apontando para o céu da minha boca. E, acima de tudo, aquela porra daquele sinal delicioso sob minha língua. Mordiscando sua carne. Enrolando o bico do seu mamilo na minha língua. Como uma azeitona gorda ou um grelinho inchado. Ela teria me feito menor mal se tivesse me mandado uma foto do meio de suas pernas. Coxas entreabertas exibindo apenas um relance de suas carnes rosadas e úmidas. Uma camada de pelo escuro sobre sua abertura? Talvez… mas ela parecia fazer o tipo que se depilava. Oh, por deus, que eu esteja errado. Mulheres lisas não me causam ereções tão violentas. Um homem precisa ter algo a que se agarrar. Pelo curtos, espalhados. Grandes o suficiente para serem puxados. Pequenos o suficiente para escaparem. Causando eterna satisfação e eterno desespero. Por deus, que eu esteja errado. – Mas isso não faz sentido, professor. – a voz vinha de algum lugar no meio da sala – O crédito tributário pode existir desvinculado da obrigação? Meu olhar queria fugir de mim. Sempre puxando-se para a cadeira na primeira fila, à minha esquerda, onde ela estava sentada. Respirei fundo, com um sorriso calmo. – Bem, isso depende de qual corrente doutrinária você siga. Precisa decidir qual a natureza do lançamento, para você. Cruzou as pernas. Eu a sentia com meu olhar periférico. Sentia… mais do que via. A saia cinza escura e justa, descia-lhe aos joelhos. Mas sentada, repuxando-a contra o assento, cruzando as longas pernas grossas… o pano deveria cair-lhe ao meio das coxas e não além. Estremeci, tentando recuperar meu raciocínio.
Doces Lições – Julianna Costa
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