Vicky Rai, um típico playboy indiano, é morto durante uma festa em sua mansão. A recepção comemorava mais uma vez a sua impunidade. Bêbado, ele havia assassinado uma garçonete que se recusara a lhe servir mais tequila. Rico, comprara as testemunhas. Mas Vicky já havia matado antes: atropelara um mendigo e exterminara dois antílopes numa reserva ambiental durante uma caçada – e depois mandara matar o guarda florestal, testemunha do crime. Graças ao poder do pai político, não fora preso.
Neste divertido romance policial, misto de P.G. Woodehouse e Agatha Christie com clima dos filmes de Bollywood, onde o detetive é o leitor, a fórmula do “quem matou?” recai sobre seis suspeitos – todos munidos de um motivo e armas de fogo – que a polícia encontra no lugar do crime.
Mantendo oculta até o final a identidade do assassino, Seis suspeitos é também uma sátira da sociedade indiana contemporânea, profundamente influenciada pela cultura da imagem descartável, refletida nas mudanças de papéis e conflitos de identidade, que extrapolam a estrutura tradicional do romance detetivesco.