O argumento central desse livro reside na idéia de que a liberdade individual só pode ser produto do trabalho coletivo, ou seja, só pode ser garantida coletivamente. Entretanto, como mostra Zygmunt Bauman, hoje rumamos para a privatização dos meios de assegurar esta liberdade – projeto que, se pretende ser um tratamento contra os males atuais, está fadado aos mais funestos resultados.
Em mais um brilhante ensaio, Bauman busca tornar novamente possível a arte de traduzir os problemas pessoais em questões de ordem pública – imperativo vital e urgente para a renovação da política. Uma verdadeira investigação sobre a relação entre a estrutura do mundo atual e a maneira como nele vivemos.
Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, iniciou sua carreira na Universidade de Varsóvia, onde ocupou a cátedra de sociologia geral. Em 1968 emigrou, reconstruindo sua carreira no Canadá, Estados Unidos, Austrália e Grã-Bretanha, onde em 1971 tornou-se professor titular de sociologia da Universidade de Leeds, cargo que ocupou por vinte anos.
“Bauman ainda uma vez comprova as virtudes da sociologia e da sua eterna busca da ‘comunidade’. (…) O ensaio (…) trará uma importante contribuição para os atuais debates políticos nacionais. (…) O iluminismo de Bauman certamente fará bem para todos nós.”
Márcio Seligmann-Silva, Caderno Cultura – O Estado de S. Paulo