Neste panorama monumental de São Paulo, surge uma cidade que deixa a condição de vila e se impregna com a fuligem das chaminés, o vapor das fábricas e a fumaça dos automóveis.
Após reconstituir em A capital da solidão a história de São Paulo das origens a 1900, o jornalista Roberto Pompeu de Toledo narra em A capital da vertigem sua arrancada rumo à modernidade. Eis uma cidade que deixa a condição de vila e se torna a maior metrópole do país. É a capital da vertigem: vertigem artística, industrial, demográfica, social e urbanística.
Neste painel que vai do início do século XX a 1954 — quando a cidade completa quatrocentos anos —, aparecem personagens como Oswald e Mário de Andrade, Monteiro Lobato, Washington Luís, Prestes Maia, e Francisco Matarazzo, e surgem episódios que vão da Semana de Arte Moderna de 1922 à epidemia de gripe espanhola, da Revolução de 1924 à chegada do futebol ao país.