O Cinema no Século – Muitos dos textos reunidos neste volume tiveram origem numa possível programação da incipiente Cinemateca Brasileira, entidade que Paulo Emílio tentou implantar por vinte anos. Serguei Eisenstein, Charles Chaplin, D. W. Griffith, Orson Welles, Federico Fellini e Jean Renoir são alguns dos nomes que formam o panteão do crítico e que servem de objeto de análise a ele neste volume de textos iluminados e esclarecedores.
Se hoje são nomes entronizados na estante de qualquer cinéfilo, na época em que Paulo Emílio escrevia suas obras eles estavam em pleno processo de consagração — e esses ensaios contribuíram de modo decisivo para esse processo no Brasil.
Como lembra o crítico Sergio Augusto no texto de orelha deste volume, Paulo Emílio permaneceu fiel a seus ídolos até o fim da vida.