Neste segundo volume de O único e eterno rei, coleção de cinco livros que reúne a maravilhosa saga do Rei Arthur escrita por T.H. White, a aventura continua: surpreendente, mágica e hilariante. Desta vez, a história começa entre as brumas e os rochedos esculpidos pelo mar do reino de Morgause, a bela e fútil irmã de Morgana Le Fay.
Morgause é mãe de quatro meninos criados ao léu, sem noção do certo e do errado, e cujo centro do mundo é ela, a longínqua e incompreensível mãe. Para agrada-la, tentam de tudo até o inimaginável: a caça da própria encarnação encantada da beleza, um unicórnio.
Ao lado desses quatro selvagenzinhos, ficamos conhecendo as belezas da lendária terra da Rainha do Norte e seus personagens fascinantes, difíceis de esquecer, como São Toirdealbach, o santo que tem a cabeça cheia de heresias e não consegue entender porque lhe deu na veneta querer ser santo; e Sir Palomides, o cavaleiro sarraceno quem nossa já conhecida Besta Gemente, agora devidamente psicanalisada, abandona o Rei Pellinore. Mas Pellinore não se importa: está encantadoramente apaixonado por uma princesa gordinha e sorridente, e finalmente em paz.
Enquanto isso Arthur está em guerra. E Merlin nos explica porque todas as guerras são injustas exceto uma, e nos faz descobrir qual é a única razão que justifica um reino se erguer contra um outro. Ao lado do Rei Arthur, participamos dos combates, aprendemos estratégias justas, e ficamos sabendo como e porque a Távola Redonda foi criada.
Mas há um problema grave: com tantas idas e voltas no tempo, Merlin anda esquecido. Sabe que deveria dar a Arthur uma informação de crucial importância, mas não se lembra o que é.